Exercício
número seis (procurar a forma,
mesmo
que ela seja disforme)
A
paixão se desenha nos olhos,
as
mãos não são suficientes,
o
desejo transpira nos poros,
as
bocas se multiplicam.
Os
devaneios, os delírios
se
cruzam, se rompem.
As
cores se apagam das faces.
a
vida atravessa a pele,
a
morte suave aparece.
Eis
o tudo, eis o nada
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